quarta-feira, 15 de julho de 2009

Verdades relativas, dúvidas absolutas

Se o meu amor tivesse um nome, seria solidão.
Se o meu amor tivesse forma, seria ilusão de ótica.
Se o meu amor tivesse som, seria ouvido.
Se o meu amor tivesse verbo... seria interrogação.

Que o pensamento é sempre maior que a palavra
O sentimento, sempre mais que coração
E o ato, falho, sempre falho.

É que no desecontro
Se a interrogação tivesse verbo...
Se o sussuro fosse ouvido...
Se a ilusão tivesse forma...
Se a solidão tivesse nome...
Seria amor.

Mas o ato é falho.
Sempre falho.

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